À margem da História do Brasil

Transposta a Serra do Mar, bem menos áspera do que nas adjacências da baixada fluminense, o Tietê era por si o "caminho andante" dos próprios aventureiros, como haveria de descobrir um dia a inteligência de Theodoro Sampaio explicando, pela primeira vez, aquilo que logo depois foi repetido por Euclydes da Cunha no quadro em que foi diferenciada a geografia das regiões sulinas em confronto com a configuração da terra, as diversidades dos processos de penetração, posse e estabelecimento dos colonos.

Reatemos agora o nosso raciocínio

Braz Cubas, em 1560 (apesar das controvérsias de detalhes), varou o sertão paulista na direção de Minas Gerais, alcançando as proximidades das vertentes do Alto São Francisco. Era o início. Seria, pois o norte a direção geral, normalíssima, dos bandeirantes paulistas-portugueses. Nem foi outra proximamente, convenhamos, a direção da interessantíssima bandeira (Glimmer), de 1662, levada a efeito no tempo do Governador Geral Francisco de Souza, que viera com a recomendação especial de Espanha de mandar investigar as possíveis minas do Brasil.

Todavia, logo depois, na primeira metade do século XVII, a direção se torna outra: ao invés do norte, demandam os paulistas o oeste e o sul. E por quê? Pelas facilidades decorrentes do contato com os espanhóis, se facilitará sobremodo a penetração