Diário de uma viagem ao Brasil e de uma estada nesse país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823

oriental da baía. Tive o prazer de encontrar o capitão realmente melhor, ainda que com os pés ainda um pouco fracos.

6 [de março] — O navio de Sua Majestade, "Slaney", sob o comando do capitão Stanhope, partiu do Rio.

7 [de março] — O "Superb" chegou de Valparaíso; não traz nenhuma notícia de importância. Mesmo que tivesse trazido, estamos em difícil situação de providenciar; passamos toda a noite com B., um de nossos guardas-marinha, que está gravemente doente.

8 [de março] — Como o capitão Graham não se está sentindo capaz de deixar o navio, fui com o capitão Prescott, da "Aurora", visitar o comodoro francês Roussin, a bordo do "Amazonas". Poucas vezes fiquei tão satisfeita. Os comandantes dos outros navios franceses ali estavam para receber-nos. A urbanidade dos franceses, reunida à deliciosa franqueza própria da profissão, asseguravam-nos uma boa recepção. O mesmo navio, em todas as partes que visitamos, é um modelo de tudo que pode ser feito, seja nos estaleiros de nossos países, seja por oficiais embarcados, para conforto, saúde e limpeza, além de ser bom como navio de guerra. O capitão, contudo, é um homem superior, e é preciso visitar os navios de todas e quaisquer nações para encontrar quem lhe seja semelhante. Gostaria que fosse possível introduzir em nossos navios o forno no tombadilho inferior, que fornece pão fresco duas vezes por semana para toda a gente do navio, não somente por causa do pão, mas pelo aquecimento que deve arejar e ventilar o navio.

9 [de março] — A esquadra portuguesa que veio de Lisboa, com um reforço de tropas, chegou ao porto. As guarnições dos fortes na entrada foram reforçadas e os navios foram impedidos de entrar, mas prometeram-lhes mantimentos e água para conduzi-los a Lisboa.(*)Nota do Tradutor