Os indígenas do Nordeste – 2º vol

en tant que nation victorieuse et relativement civilisée ont exercé sur leurs voisins une action assez forte pour les amener à adopter leur langue ou du moins une quantité de mots qui en étaient tirés".(1) Nota do Autor Rejeitou-se, do mesmo modo, o critério antropológico, cujos vulgarizadores, entre nós, para citar apenas alguns exemplos, foram João Ribeiro, Alberto Faria e Basílio de Magalhães. Dificilmente poder-se-á fixar o tipo antropológico do indígena brasiliano, variável na tonalidade epidérmica, na constituição do cabelo, na estatura, etc. Na realidade, os nossos índios, quanto ao tipo antropológico, dividem-se em braquicéfalos (que reproduzem vivamente os caracteres físicos do ártico e do malaio), em dolicocéfalos (que acusam influência do proto dolicomorphus americanus, na frase de Alfredo Ellis Júnior) e em mesaticéfalos (que são formas resultantes dos dois tipos extremos), — o que significa que possuem todas as variações somáticas da espécie humana. Surgiu, por fim, a escola cultural-histórica, da qual são principais propugnadores Gräbner, Foy, Schmidt, Koppers e Rivers. Entre nós, defende tal doutrina Fernando Augusto Pires, autor do precioso ensaio A forma primitiva da família (1930).

O Brasil era um verdadeiro mosaico de distritos culturais (culture area de Clark Wissler). Tipos culturais mais ou menos aparentados distribuíam-se, nos começos do século XVI, por quase toda a faixa litorânea brasílica, assim como também no vale do médio Paraná-Paraguai, no alto Uruguai, na região serrana à sudeste do rio Grande (afluente do Paranaíba), na margem direita do

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