para explorações industriais e monopólios virtuais de indústrias essenciais à vida do povo, a cessão, enfim, das fontes da vida e das obras vivas da nacionalidade, vale por uma verdadeira confissão de demência. Não é outra a história do imperialismo e da política expansionista, na China, na Turquia, no Oriente europeu; não foi outra a do Egito e de Marrocos. E, quando a mais ligeira informação sobre a origem de tais negócios autoriza a supor que eles obedecem a vastas combinações, notando-se o entravamento com outros movimentos políticos, dessas operações financeiras, o caso começa a aparecer aos olhos, com um aspecto, que pode por em causa, ao ver de estrangeiros, o próprio zelo dos nossos governos pela integridade do país.
A história, deplorável da nossa vida política, com a falta de ordem legal, e, por vezes, da própria ordem material, os nossos eternos déficits, ameaçadores e sem promessa de corretivos, a violação das leis e da Constituição, notórios abusos administrativos, só ignorados, parece, pelo governo, tudo isso seria bastante para que a alma nacional, o sentimento patriótico deste povo, reclamassem, num só brado, enérgica e pronta reação, para que o governo deliberasse enfrentar as nossas dificuldades e as ameaças acumuladas