A casca das árvores é mais espessa, rugosa e suberosa. As árvores são evidentemente de espécies campestres, mas quase toda a vegetação arbustiva e herbácea perene dos campos cerrados e limpos faltam nas catanduvas".
Os campos cerrados diferem pelas árvores mais baixas, sobre um tapete de ervas. Nota-se nessas um contorcionamento singular, com copas mais largas que altas, e distantes uma das outras, deixando claros que não formam a mata propriamente dita. As espécies, no entanto, são as mesmas que as da catanduva.
Campos limpos correspondem ao solo coberto de gramináceas e de ervas dos cerrados. Lund notou que muitas árvores também aparecem como simples arbustos, "arbustos espúrios". Então faz um estudo completo das regiões por ele visitadas, descrevendo-as com abundância de pormenores; faz reflexões sobre as condições físicas para desenvolvimento da mata e campo; sendo para o último, conforme nos relata Warming, necessárias principalmente três condições: 1) planura da superfície; 2) altitude sobre o mar; 3) secura do solo, que depende da sua composição, conforme sua formação, de areia ou de argila.
Daí passa para a questão da origem da vegetação secundária e para a demonstração de que todos os campos limpos se originam da catanduva, que é a vegetação primitiva, agora reduzida a poucos restos, ou como ele diz mais tarde (em "Blik paa Dyreverdenen", 22 de novembro de 1844) : "a vegetação atual de estepe, especialmente em relação à sua composição arborescente, deve ser considerada como uma forma extinta e degenerada de uma vegetação primitivamente muito mais forte, cuja mata virgem, que não pode ser posta em dúvida, talvez naqueles períodos geológicos afastados (quando viviam os animais que