Populações paulistas

ligadas à natureza do solo, não se prendem unicamente a esse fator; o sistema da divisão da propriedade, etc., são causas que influem na densidade das populações.

Assim, por exemplo, os municípios de São Bernardo, Jundiaí, Sorocaba ou Limeira, nos quais a cafeicultura ultrapassou a sua fase de decrepitude angustiosa, para atingir as raias da extinção, são núcleos que caminham para um industrialismo intenso, adensador de gentes. É uma evidência notória a mostrar a eficiência de uma determinada atividade econômica, para um certo índice de adensamento humano. Esse adensamento ultrapassa o nível permitido nesse sentido pela cafeicultura.

A pequena propriedade rural, tal como existe nos municípios de Socorro, de Bragança, ou de Piracicaba, constitui outro tipo, que apresenta um determinado índice demográfico.(37) Nota do Autor

Nos municípios cafeeiros, onde o pequeno latifúndio prepondera, tal como existe em São Manoel, em Ribeirão Preto, em Cravinhos, em Jaú, em Sertãozinho, em Jaboticabal, a densidade pode subir, quando as circunstâncias favorecem, até 45 a 50 habitantes por quilômetro quadrado.

Em regiões, porém, onde a fraqueza das terras para a produção do café, obrigou o fracionamento da propriedade, com a adoção de outro gênero de cultura, a densidade pode subir de 60, 70, ou 75 habitantes por quilômetro

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