Bandeiras e sertanistas baianos

Verde, até passar para a bacia do rio Pardo, por onde desceram até o mar" (2). Nota do Autor

Passemos, agora, a outros sertanistas.

Não nos importa Vasco Rodrigues de Caldas que, em 1561, fizera infeliz entrada, retrocedendo desbaratado, sem atingir o fim que desejava: distinguimos Sebastião Fernandes Toucinho de quantos tenham perlustrado essas terras, sem desmerecer a alta valia da "personalidade máxima do bandeirantismo" que foi Fernão Dias Paes, como merecida e justiceiramente o classifica o erudito historiador das Bandeiras Paulistas, Dr. Affonso d'E. Taunay, que, igualmente a Basílio de Magalhães, julga essa entrada de importância civilizadora inconteste, dizendo-a "de consequências prodigiosas, que as outras não tiveram".

Se muito feliz não foi nos descobrimentos mineiros, o valor social de seu longo percurso é inexcedível, plantando arraiais, abrindo as comunicações primeiras, ligando as feitorias que criara. O sertanista baiano Tourinho é, porém, indiscutivelmente, o descobridor das esmeraldas; e, ninguém o disse melhormente que Álvaro da Silveira, Diretor do Serviço Geográfico e Geológico do Estado de Minas. Dele tomamos as seguintes palavras,