O Brasil visto pelos ingleses. Viajantes ingleses.

magriços, barrigudos, quase sempre nus, cobertos de piolhos, sempre amuados, as caras sujas percorridas pelos sulcos das repetidas lágrimas. Terrivelmente malcriados, gritavam, esperneavam, batiam nas amas à menor contrariedade, enquanto as mães protestavam molemente: Ai, meu Deus! Que menino! Não faça isto meu bem! Não chora, benzinho. E o berreiro aumentava. Mas havia os confiados, que vinham de mãos lambuzadas, trepando familiarmente nos joelhos onde, ao sentar-se, nem sempre deixavam manchas só de poeira. "Próprios para ser agarrados com um par de tenazes e postos num chiqueiro de porcos. Por certo não eram o que se considerasse crianças beijáveis.

E todos os dias a charanga da cidade, formada de duas cornetas, um trombone, um piano, dois violinos e um bumbo vinham tocar em homenagem ao juiz de direito de Carolina, acompanhada a manifestação de alguns foguetes. Como souberam que Wells era engenheiro, certo dia veio um senhor pedir para consertar-lhe o relógio e ficou pasmo ao ouvir que o engenheiro não entendia de consertos de relógio. De Chapada a São Luiz desceu Wells pelo rio (77)Nota do Autor e os barqueiros seminus, e o canto monótono dos romeiros, e as tripulações de índios lembram o o que se passa na Amazônia.

No outro lado dos cocais está o Nordeste homogêneo, áspero, onde as famílias imensas, como vasto laboratório de genética, mais e mais acentuam qualidades e defeitos, que se eternizam e