dos menus chineses, como os camarões secos, pequeninos, moídos ou inteiros, figurando com folhas de louro, pimenta, no famoso molho "labichão", que é popular em Macau. Caldos compreendendo camarões, alho, pimenta, cebolas, malaguetas, vinagres, amêndoas. Molhos extraídos das variedades de feijões, plantados regularmente na China, assim como os sorgos, milhetos, arroz, onze séculos antes de Cristo. Os "sutates", hortaliças guisadas com molhos, inteiras, cortadas ou piladas. Vinte outras fórmulas passaram da China para a Índia e o árabe trouxe para o litoral do Levante Africano onde tanto tempo dominou. Identicamente as pevides torradas não apenas aparecem nos alimentos refogados ou fritos como são comumente oferecidas, aperitivos, antes da refeição, como fazemos com as castanhas e amendoins. Sementes de abóboras, melancias, melões e outras cucurbitáceas são de ampla e costumeira vulgaridade asiática, reaparecendo em muitos pratos polinésios pela irradiação chinesa. Até há poucos anos figuravam no "xinxim" de galinha na Bahia mas já não constam nas receitas recolhidas pelos investigadores modernos, Sodré Vianna, Darwin Brandão, Hildegardes Vianna.
A castanha de caju, cashew nut, kaju em hindu, mundiriparappu em tamil, empregada na cozinha hindu, para onde a levara o português na segunda metade do século XVI, não se passou para África Oriental, com maior amplitude, como no Brasil.
Nada mais.