História das explorações científicas no Brasil

André Frederico Regnell que, como o dinamarquês

Guilherme Lund, passou no interior do Brasil a maior parte da sua existência, exercendo a clínica em Poços de Caldas, tendo enriquecido, já em vida dera os fundos necessários para que viessem estudar a nossa flora os jovens botânicos suecos Gustavo Lindberg, que aqui esteve de 1854 a 1855: Salomão Eberhard Henschen, de 1867 a 1869, Carlos Hjaimar Mosen, de 1873 a 1876. Estas três expedições suecas se limitaram à região do cerrado em Minas Gerais e uma grande parte do material coligido que está todo no chamado "Herbário Regneliano" do Museu botânico de Estocolmo, ainda não foi descrito. Por sua morte deixou Regnell importantíssimo legado para o estudo da botânica e especialmente da flora brasileira. Os primeiros beneficiários foram Carlos Axel Lindmann e Gustavo Anderson Malme que vieram ao Brasil em 1892, chegando ao Rio de Janeiro em 13 de agosto, constituindo a chamada primeira expedição Regnell. Pouco depois partiram os dois botânicos para Porto Alegre, demorando-se no Rio Grande do Sul de 6 de janeiro a 14 de fevereiro de 1893, seguindo por terra para Montevidéu, de onde seguiram para Mato Grosso, subindo o Paraguai, o São Lourenço e o Cuiabá até à Capital do Estado, visitando a seguir a serra de São Jerônimo, os campos de Buritizal e Santana da Chapada, continuando daí, por Diamantina, até à serra de Tapirapoan. Vieram pelo rio dos Bugres até Santa Cruz e voltaram para Cuiabá, de onde tornaram ao Rio e daqui para a Suécia. O material coligido por esta primeira expedição Regnell foi estudado por vários especialistas suecos, alemães, franceses (23).Nota do Autor

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