II
UMA DIGRESSÃO NO TERRENO BIBLIOGRÁFICO
Tendo iniciado, com a lição precedente, a segunda parte do presente curso em que vou focalizar um bom número de novas pesquisas a realizar no Brasil, julgo conveniente uma ligeira digressão no terreno bibliográfico, para que, de antemão, possa o jovem naturalista orientar-se, na consulta dos livros que mais prontamente o levem ao bom caminho, das observações imediatas.
Cada ciência é um imenso labirinto, uma seara imensa em que não se pode colher tudo quanto nos oferece.
Parece que é este o terreno único das coisas inesgotáveis, pois quanto mais avança a ciência e se enriquece, tanto mais se alarga seu horizonte e mais numerosos se lhe tornam os mananciais imprevistos de saber.
Contente-se cada um com o que puder fazer e por muito que consiga, apenas esclarecerá um pequenino campo de problemas cósmicos; ante a natureza, extraordinariamente complexa e maravilhosa, somos talvez do tamanho de uma simples formiga; e no caso o bom será sabermos