A instrução e as províncias vol. 1

de agricultura: física, química, geologia, mecânica, anatomia comparada e fisiologia, agronomia, veterinária e desenho geométrico; na prática; modo de aplicar os instrumentos agrônomos de preparar a terra e tratar animais. Para matrícula nos cursos exigia-se aprovação em gramática portuguesa, geografia, história, francês e matemáticas. — Cento e oitenta e nove contos de réis gastou a província com a instrução pública.

1885. "Não são lisonjeiras as informações sobre este ramo do serviço público: assim informa à Assembleia Legislativa o presidente Jansen Ferreira Junior. "Apesar da especial atenção do governo e do poder legislativo, o ensino público, entre nós, pouco se tem desenvolvido; sendo mediocremente correspondidos os sacrifícios feitos; acusando em geral os dados muito lenta elevação de frequência assim no curso secundário, como no primário. — A distribuirão topográfica das escolas necessita de uma revisão cuidadosa, de modo a torná-la mais razoável e de acordo com as necessidades da população. Há escolas de ambos os sexos em povoados insignificantes pela população escolar, enquanto permanecem privados do mestre outros centros populosos muito mais desenvolvidos. — O regulamento precisa ser alterado. Não é prurido de reforma. O ensino normal primário é a base de toda organização do ensino. O regulamento exigindo três anos para o curso normal, arreda a concorrência dos moços que sentindo-se com vocação para o professorado, não podem contudo roubar às necessidades de sua subsistência o longo tempo preciso para conquistar um lugar. Em falta de normalistas, o governo tem sido forçado a lançar mão de professores interinos para o provimento das cadeiras. Mui poucas as cadeiras providas efetivamente. O desleixo dos pais muito concorre para o pouco lisonjeiro estado da instrução. — A Biblioteca continua em função. — Convém que se dê ao Museu botânico, sob a direção do doutor João Barbosa Rodrigues, uma nova organização de modo a que ele