Capitais e grandeza nacional

arcabuzes, polvora necessaria, vinte béstas, vinte lanças, quarenta espadas e quarenta corpos d'armas de algodão, dos que então se usavam no Brasil; os senhores de engenho do açúcar ao menos de quatro berços, dez espingardas, polvora precisa, dez béstas, dez lanças, vinte espadas e vinte corpos do algodão; e todo morador que tivesse casas no Brasil, terras, aguas ou navios, pelo menos de uma bésta, espingarda, lança e espada, notificados todos a se proverem desta munição, dentro do praso do um anno, pena de multa no dobro do valor do que faltasse; sob o fiscalização do provedor mór, podendo ser-lhes fornecidas armas pelos armazens, segundo a tabela do preços anexo no Regimento" (112).Nota do Autor

Não era só isso. A técnica das construções mesmo as urbanas, o traçado dos arruados, quer nos engenhos, quer nas vilas e povoações, a organização da população civil, seja a citadina, seja a rural, em tudo observa-se quão viva era na sociedade daqueles tempos a ideia de segurança e de defesa. Quando as administrações fechavam os olhos à gravidade desse problema, as consequências não se faziam esperar: eram empresas falidas, esforços fracassados. Foi o que sucedeu com o donatário da Bahia — Francisco Pereira — sobre quem o realista e sensato Duarte, que deitava sobre as capitanias vizinhas um olhar de síndico e de protetor, escrevia a Dom João em termos que lembram o disciplinador exemplar que era ele:

"...e por esta torno o lembrar a V. A. que deve de prover sobre as cousas da Bahya porque me parece cumprir a seu serviço, porque Francisco Pereira he velho e doente e nam está para ysto e posto que V. A. la tenha tudo bem sabydo todavya dyrei o que eu qua, Senhor, emtendo aserca do que emqery e soube das cousas da Bahya que posto que Francisco Pereira

Capitais e grandeza nacional - Página 122 - Thumb Visualização
Formato
Texto