seu perfil de equilíbrio, sem que digamos mais alguma coisa do seu passado.
Em 1576 foi estabelecida por Melgarejo uma fundação que tomou o nome de Vila Rica e floresceu na confluência do Corumbataí com o Ivaí.
Pensavam os aventureiros que se iam tornar riquíssimos com os cristais encontrados, que julgavam pedras preciosas de alto valor. Nicolas Colman, inglês ambicioso, amotinou seus companheiros e resolveu partir para a Espanha com seus tesouros.
A insurreição foi abafada e o castigo mais pesado que os revoltosos sofreram foi ... o desengano.
É voz corrente no Estado do Paraná que em Vila Rica existe um baú de bronze com o tesouro dos jesuítas. Acha-se amarrado na extremidade de uma grossa corrente, mergulhado no peno de uma cachoeira.
Falam também em enormes sinos de bronze deixados pelos religiosos. Tudo é fantasia. As únicas cousas que atestam a presença dos espanhóis naquela paragem são as laranjeiras doces e o rastro endurecido deixado no chão.
Afirmam que na antiga redução de Vila Rica os jesuítas fundiram um sino com o próprio cobre extraído da região.
Esta lenda fez com que a região fosse varias vezes visitada por estudiosos e, se bem que não seja verdadeira, contribuiu para que fosse explorado todo o "far-west" paranaense.