às populações fronteiriças. Seriam, inicialmente, organizados nas fazendas nacionais, ensaiando-se uma organização sob moldes cooperativistas, preparando-os assim para a prática integral da forma econômica que parece resolver plenamente o problema sertanejo, na época em que vivemos, a contento não somente do Governo que empreende a colonização e, assim, poderá ressarcir o capital invertido e, progressivamente, exonerar-se dos encargos coloniais, à medida que se emancipem os núcleos, como dos colonos nacionais que, desde o início, compreenderão, na medida de sua cultura, o futuro que se lhes oferece, em recompensa de seus esforços, trabalho e perseverança.
Nos capítulos correspondentes às duas grandes fazendas nacionais do setor, terá ficado em evidência o estado de abandono em que se encontram aquelas fazendas, com suas terras de matas excelentes e campos incomparáveis e seus moradores — caboclos que, na maioria, nasceram naqueles campos e deles se consideram partes integrantes. Seria, em verdade, injustiça considerá-los invasores.