geográficas — não somente as cartas, como também as memórias que as deviam acompanhar, para elucidação da Geografia Humana — ainda se conservam quase secretas, enquanto fazem época e correm mundo falsas noções geográficas do Brasil.
É tempo de se dissipar, definitivamente, a bruma da incerteza geográfica nos sertões fronteiriços e interiores do País, pela divulgação dos estudos e das cartas que já possuímos e pelo prosseguimento das explorações. Seria de desejar que, cada ano, se acrescentasse ao nosso patrimônio geográfico nova messe de informações, sem se perderem esforços individuais, como se acrescenta um tijolo a um muro em construção. Teríamos, assim, após alguns anos, um conjunto de trabalhos concordantes, de cuja coordenação resultaria a verdadeira Geografia do Brasil.
Na verdade, tal obra exigiria, antes de tudo, um órgão coordenador. E a falta deste órgão por si só explica a situação atual no domínio geográfico. Imagino um instituto geográfico nacional, organizado pelo Exército com a necessária colaboração civil — um órgão diretor