do melhor aproveitamento dos elementos de trabalho forjados naqueles, tendo em vista o interesse do Exército, máxime quando se referem aos problemas nacionais e às zonas mais longínquas do País, que até o presente não lograram empolgar os técnicos da Geografia, como merecem. À falta de melhores observadores, no momento, seja, pois, lícito aos mais modestos exporem com oportunidade as ideias que o sertão e a fronteira mesmos sugeriram, em sua rudeza quase primitiva.
Que de resultados práticos não adviriam da criação, no Instituto Geográfico Militar, de um curso de geógrafos-exploradores, que proporcionasse em um ano a oficiais de todas as Armas conhecimentos superiores e especializados de Astronomia de Campo, Geografia Física, Econômica e Humana, Geologia, Etnografia e Antropologia Americanas, habilitando-os a colaborar com mais eficiência na obra geográfica em apreço!
O curso de geógrafos-exploradores seria ministrado a um pequeno número de oficiais e ampliado pela correspondência a todos os que se interessassem nele, sem prejuízo do serviço.