incoerente de homens que dormiram ao relento. Mal despertado o primeiro, começam as trocas de impressões e os preparativos de partida. Tropel de animais. Despedidas. Um nortista domina o vozerio confuso com um tom de voz mais forte. Faz-se dia claro. Com a refeição matinal, recebo as últimas demonstrações de hospitalidade dos donos da casa...
Partindo do arraial, tomamos a estrada da Linha Telegráfica, beirando a Lagoa Grande, cuja vazante atravessamos. Estava quase seca.
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Nas bordas da Lagoa Grande, passeavam despreocupados alguns casais de tuiuiús, carões e marrecões. Um bando de garças imóveis completava a paisagem.
Notam-se por toda parte, nestes campos, uns montículos de terra feitos por um ratão do Pantanal. São tocas de cururu — um ratão cinzento, que vive em galerias subterrâneas, nos terrenos arenosos. O cururu assola os mandiocais, cavando suas galerias e destruindo as raízes de que se nutre. A pele do cururu não tem procura. O animal é de aspecto repelente.
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