Em 1674 foi organizada e levada avante a expedição de que fazia parte Domingos Afonso Mafrense, cognominado "Sertão" e da qual resultou o domínio do vastíssimo sertão que os expedicionários percorreram até o Parnaíba.
Em 1676, Francisco Dias de Avila, primeiro Senhor da Casa da Torre de Garcia D'Avila, no estado da Bahia, Mafrense e outros, requereram sesmarias no Gurgueia; em 1684 obtiveram outras no rio Paraim, afluente oriental daquele; e só em 1686 foram-lhes concedidas doze léguas de terras a cada um (eram quatro), situadas nas margens do rio Parnaíba, a começar da aldeia dos índios Araíns até a última aldeia ou tapera dos índios Muipurás, e pela parte do sul, até a serra do Araripe.
Acompanhando-se o itinerário de Mafrense, vê-se que ele veio povoar o Piauí, descendo pelo Gurgueia ao Parnaíba; porém é fácil pensar que sua gente nas explorações das últimas sesmarias obtidas, justamente onde estabeleceu suas afamadas fazendas de criar, viesse encontrar a testa da verdadeira coluna invasora, oriunda dos sertões da Bahia e de Pernambuco e que avançava para o noroeste.
Mafrense criou a povoação do Mocha, depois ligada ao núcleo de Cabrobó (antigo Quebrobó), do