Os jesuítas passam por ter ensinado os índios a comê-las como único meio de as combater.
INTELIGÊNCIA E INSTINTO
Falamos longamente das formigas. As suas repúblicas como a das abelhas são muito mais bem constituídas do que as dos homens. Os seus problemas de habitação, higiene, educação e defesa são muito mais bem resolvidos do que os nossos. Se só se guiam pelo instinto, o seu instinto vale bem mais do que a inteligência humana. Não há nada mais maravilhoso do que o modo pelo qual se nutrem. As folhas que levam para o formigueiro não é o que lhes serve de alimento. Não são mais do que o adubo dos herbanários em que vão cultivar o fungo que as alimenta, a "rosita gangliophora". A formiga não mastiga; só lambe. A distinção entre inteligência e instinto aplicada a essa pequenina criatura esbarra em obstáculos inexplicáveis. Certo entomólogo para salvar uma roseira colocou-a numa ilha artificial a mais de dois metros de distância das margens. As paredes do lago e o fundo da ilha, revestidos de cimento, afastavam a possibilidade de um ataque subterrâneo. Qual não foi a sua surpresa, um belo dia, ao ver a roseira pelada? Procurou formigas e não achou. Mas o sinal das suas pinças estava na forma dos cortes. Muito tempo passou sem explicação do fato, até que, certa ocasião,