Ensaios de antropologia brasiliana

dos Estados Unidos? Que elementos passarão a dominar?

Duas conclusões do sábio professor de Baltimore são particularmente interessantes:

1 "There cannot, by possibility whatever, be anything approaching biologically pure race stocks in this country a century hence".

2 "The kind of people who will survive and run the affairs of the country, say a couple of centuries hence, when population pressure will be intense, will, y think, not be Englishmen, or Slavs, ar Jews, or Italians, but Americans".

Nós não devemos, evidentemente, aplicar, sem maior exame, estas conclusões ao Brasil. Seria precipitado e gratuito, visto a penúria das nossas estatísticas.

Mas se as conclusões de Pear foram baseadas sobre a mortalidade e a reprodução; se a nossa população está crescendo de acordo com a curva logística - e isso é fatal; se os cruzamentos são, aqui, mais gerais e mais profundos do que nos Estados Unidos; ainda quando a nossa "pressão de população" precisasse não de um mas de dois séculos, a priori, não é arriscado prever o futuro da nossa gente, à luz dos prognósticos que a biometria forneceu para os Estados Unidos da América.

Estamos, pelo menos, em boa companhia...

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