Nomeou cônsules homens de real valor como du Gratry e Benitez, cuja principal missão era propiciar ao Paraguai a imprensa europeia. Os jornais de Londres, Viena, Berlim, Hamburgo, Frankfurt, Bruxelas e Antuérpia enchiam-se de comunicados habilíssimos.
Alguns denunciavam as nossas intenções de guerra. Mais tarde não foi pequeno o trabalho dos nossos diplomatas para destruir essa má impressão.
Isso na Europa. Nas nações vizinhas o seu corpo de representantes consulares era de escol. Luiz Rojas em Corrientes, Caminos em Rosário, Brizuela em Montevidéu e Feliz Egusquiza em Buenos Aires tinham ordens ilimitadas para comprar a Imprensa.
Antes da guerra, du Gratry e Benitez recebiam recursos sob a forma de partidas de mate e fumo, que logo reduziam a dinheiro. Declarada ela, não havia tempo para isso. Os pagamentos eram nas pesadas "onzas de oro" amealhadas por Francia. A um jornalesco secundário Berges pagava oito onças mensais. Antes da guerra recusou certa feita trinta onças a D. Nicolau Calvo. Depois da guerra não as recusaria...
Devemos confessar lealmente que a simpatia do mundo na guerra do Paraguai foi por este. Desde então o mundo já era governado pela Imprensa.