haveria de, forçosamente, despertar simpatias entre uns e outros. Não seria possível, pois, que a União norte-americana, oriunda de uma rebelião contra a mãe-pátria, deixasse de se interessar pela sorte de povos que começavam a dar os primeiros sinais de revolta contra o jugo das respectivas metrópoles.
Para isso, também, concorria, sem dúvida, um motivo de ordem econômica. Os Estados Unidos ainda estavam muito longe de ser, naquela época, a formidável potência econômica dos nossos dias. Mas, já a sua produção agrícola procurava mercados externos para o seu escoamento, enquanto o comércio interno exigia a importação de certos artigos manufaturados, que o país ainda se não achava em condições de fornecer.
A esquadra mercante americana, empregada no comércio exterior, crescia rapidamente.
De 363 mil toneladas, em 1791, passara a 670 mil em 1800, e já chegava a perto de um milhão de toneladas, em 1810. Por sua vez, as exportações, que atingiam apenas 19 milhões