Justamente no dia do aniversário de seu pai, 2 de julho, chega a notícia, no Rio de Janeiro, da morte dramática de Silva Jardim.
O primeiro momento foi de estupefação e de assombro diante de tão brutal acontecimento, pois a alma da multidão já doirava de lenda o nome do intemerato patriota, que preferiu expatriar-se a exigir o que a República lhe devia.
Os jornais brasileiros se encheram de comovidos necrológios em que a sua personalidade era estudada com admiração e saudade, e no parlamento brasileiro, nas duas casas do Congresso, a voz de vários oradores se ergueu, chorando a perda irreparável que a Pátria acabava de sofrer.
Sampaio Ferraz, o seu dedicado companheiro de propaganda, pronunciou na Câmara dos Deputados o comovido discurso que se segue:
"Sr. presidente, não posso dirigir a palavra neste momento a V. Exa. e a esta augusta Câmara sem uma emoção legítima, justa e digna de mim como republicano, de mim como patriota; legítima, justa e digna daqueles ilustres companheiros, que comigo assinam a indicação que vou ler.