como querem os doutrinadores das causas externas, uma ação determinadora de novos ramos na árvore genealógica dos viventes; mas, somente, uma ação eliminadora relativamente aos ramos inadaptados.(8) Nota do Autor
G. Montandon, na sua obra L'Ologénése-humaine, diz que a hologênese é a única teoria que permite resolver os problemas insolúveis inerentes ao estudo das raças humanas e sobretudo o da distribuição das raças.
Montandon agitou o mundo científico, produzindo uma revolução no campo da antropologia.
Não duvidamos de que ele tenha exposto um novo plano para o estudo de tão importantes problemas, e a ciência não pode desdenhar da possibilidade desses novos ramos. As teorias de Montandon estão irmanadas às de Rosa quanto ao princípio fundamental: Não há um pretendido berço da humanidade e nem um berço para as diversas raças.
Segundo o sábio italiano G. Sergi, cita Mendes Corrêa, que em cada época geológica, um certo número de formas representa, independentemente umas das outras, outras tantas formas da fase geológica anterior, das quais não diferem de modo a ultrapassar os limites do respectivo tipo.
Não existe, segundo Sergi, um encadeamento genealógico dos vários grupos (estirpes) uns dos outros, mas séries (ramos) que se mantêm uniformes e paralelas através das eras geológicas e que resultariam de formações separadas, e diretas a partir da matéria viva elementar.
O eminente professor Mendes Corrêa faz uma crítica detalhada da doutrina de Sergi em seu importante trabalho Novas discussões sobre a origem do homem.