José Bonifácio, o Moço

de Inhomerim), João Mauricio Wanderley (barão de Cotegipe), Silva Paranhos (visconde do Rio Branco), Teofilo Otoni, Teixeira Junior (visconde do Cruzeiro), Sousa Franco (visconde de Sousa Franco), Duque Estrada, Joaquim José Rodrigues Torres (visconde de Itaboraí), Fernandes da Cunha, Afonso Celso (visconde de Ouro Preto), Gaspar da Silveira Martins, Gomes de Castro Ferreira Viana, Andrade Figueira, Lafayette, Joaquim Nabuco (filho) e no centro deles dividindo-os como precioso marco de luz, em duas épocas distintas, José Bonifacio de Andrada e Silva, o Moço, considerado o primus inter pares entre os oradores políticos das três últimas décadas da monarquia brasileira.

A designação tem seu fundamento na apreciação de Alfredo Gomes, no magnífico quadro que traça a respeito de nossa história política no Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil, volume 1°, pag. 529 e antes dele, Joaquim Nabuco, com a beleza de contornos com que soube focalizar os homens políticos contemporâneos daquele que lhe transmitiu o nome brilhante, dissera, contrariando embora com alguns conceitos tardios, juízos anteriormente emitidos acerca do famoso orador,paulista:

"O grande orador paulista(1) Nota do Autor aliava à palavra mais arrebatadora que em sua época se fez ouvir em nosso país a imaculabilidade do caráter; não era, porém, um estadista e nem sequer um homem prático. Basta dizer que nunca ele procedeu, em caso algum, pelos motivos que ditam a conduta ordinária dos homens, nunca chegou a uma conclusão pelos mesmos raciocínios que os outros; o seu modo de pensar, como de sentir, era diverso do de todos. O defeito de sua inteligência, que o auditório magnetizado por ele não enxergava, mas que ao leitor

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