altitude de 740-750 metros e abrange o trecho atravessado pela Rua Anastácio, até à esquina da Rua Tito.
Finalmente, ao Sul e para Oeste desse trecho, surge o terceiro nível, em altitudes superiores a 750 metros, com uma topografia muito mais movimentada, que denuncia a vanguarda do Espigão Central da cidade. Corresponde às "vilas" periféricas e ao chamado Alto da Lapa, cujo plano se acha adaptado ao relevo.
Embora tenha ainda muito para onde desenvolver-se, a Lapa acha-se naturalmente limitada em sua expansão, desde que as várzeas que a circundam por três lados só agora começam a ser conquistadas pelo homem.
Mais de 90 mil habitantes vivem no subdistrito da Lapa, o que significa que podemos compará-lo com algumas das maiores cidades paulistas. Entretanto, este número só foi alcançado em época bastante recente, porque muito curta é a sua história. E se aquela cifra acrescentarmos a referente ao subdistrito de Vila Madalena, que do primeiro foi há pouco desmembrado, vamos encontrar um aglomerado de cerca de 120 mil habitantes.
Eis as cifras da população absoluta dos dois subdistritos correspondentes à região da Lapa:
[Ver tabela no original]
Em 1940, o subdistrito da Lapa tinha uma densidade de 1.056 hab/km2. Em 1950, Lapa e Vila Madalena reunidas aparecem com 8.787 hab/km2 - um aumento realmente impressionante.
As notícias mais antigas a respeito dessa extensa porção ocidental da cidade remontam ao século XVIII. Teriam ali existido pelo menos duas importantes glebas de terra - a Fazenda do Anastácio e o Sítio do Emboaçava, ambas atravessadas pelo velho Caminho dos Goiases, o qual, passando por Jundiaí, tomava o rumo de Mogi-Mirim e ia atingir o planalto de Goiás, via muito frequentada pelas tropas de burros e por boiadas que demandavam a Pauliceia(59) Nota do Autor.