Meio século de bandeirismo

Tilly ou dos Wallenstein, encarniçava-se na mais tremenda luta que o mundo já vira, nas batalhas cruentas da Guerra dos Trinta Anos. A Espanha, pelejando contra a Holanda, a França e a Suécia, principiava a ver, no céu do seu destino, as fulgurações de Breda, mas, além disso, também, as notas tristes de Évora, como a pronunciar a derrota naval das Dunas, a revolta da Catalunha, a conspiração Pinto, etc. A Pernambuco chegara Maurício de Nassau, e com ele houve um período de grandeza para o domínio holandês no Nordeste. Logo depois, velejando para o sul, com cerca de 40 navios e cinco mil homens, e transpondo a barra baiana a 16 de abril de 1638, no afã de levar além a conquista, permanece o príncipe batavo, por mais de um mês, defronte à capital das colônias luso-hispano-americanas.

Nada disso interessava aos paulistas, cuja atenção estava toda voltada para as entradas no sertão e o apresamento indígena(107) Nota do Autor. A indiferença era evidente (Taunay, História Seiscentista da Villa de São Paulo).

Em 1638, três grandes expedições bandeirantistas, ou, pelo menos duas, empenhavam-se concomitantemente nas asperezas do sertão agreste, além da luta tremenda, levada a efeito contra o gentio, que se defendia do apresamento planaltino. Afora essas cinco empreitadas de caça ao índio, acima mencionadas, nas quais se destacavam os nomes aureolados dos chefes, Raposo Tavares,

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