Assim a atividade apresadora se transmudou ao Paraguai e disso passamos a ter notícias.
Logo em 1644, Jerônymo Bueno, segundo Pedro Taques na Nobiliarchia, sofreu grande derrota no Paraguai. Em 1645, encontramos nos documentos paulistas uma grande bandeira (Inventários e Testamentos, XI, 347 a 370), chefiada por João Mendes Geraldo (genro de Vicente Bicudo) e composta de um número grande de paulistas, quinze dos quais identificados (Ellis, O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, 1ª ed., 132).
Em 1646, os documentos paulistas assinalam outra importantíssima bandeira saída do Planalto (Ellis, O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, 1ª ed. 133), a qual provavelmente se dirigiu ao Paraguai aproveitando-se de ação antijesuíta do Bispo Cardenas.
Em 1647 encontramos, de acordo com os documentos paulistas, a bandeira de Antônio Nunes que, provavelmente, também agiu no Paraguai (Ellis, O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, 1ª ed. 144).
Em 1648 encontramos entre as muitas expedições que foram ao Paraguai as quatro seguintes:(112-A) Nota do Autor.
a) - A do Capitão Antônio Domingues, da qual sabemos de 26 nomes de paulistas identificados (Ellis, O Bandeirismo Paulista, 144).
b) - A do Capitão Antônio Pereira de Azevedo.
(Ellis, O Bandeirismo Paulista, 146.
Carvalho Franco, Bandeira e Bandeirantes, 74).