a termo, e empresas editoras, movidas pelo mesmo sentido educativo e patriótico, divulgaram.
Do que já se havia publicado em português, o trabalho mais minucioso e interessante, que se conhece, é, sem dúvida, o do Dr. Alexandre Ferreira, Viagem Filosófica pela Capitania de São José do Rio Negro, magistral inquérito escrito no século XVIII por aquele naturalista filósofo; excelentes informes nos oferecem os antigos astrônomos que serviram nas Partidas de Demarcação; os roteiros de viagens e os ensaios que nos legaram o Ouvidor Francisco José Ribeiro de Sampaio, o Padre Dr. José Monteiro de Noronha, Ladislau Baena e o Cônego Francisco Bernardino de Sousa.
Há, ainda, uma obra importante: Anais Históricos do Maranhão, de Berrado, mas este trabalho em dois volumes, compacto, ramalhudo, pesado, só mesmo o curioso dos fastos da Amazônia é capaz de consultar.
Dos modernos, Aprígio de Meneses deu-nos uma sucinta notícia dos acontecimentos que se desenrolaram na planície; Bertino Miranda, um grande historiador, traçou à pressa o arcabouço de uma história de Manaus, e o professor Artur C. Ferreira Reis, que prestou o grande serviço de dotar as letras nacionais com a sua equilibrada e brilhante História do Amazonas, publicação de incontestável valor pela probidade e riqueza de informações. Depois desta obra o historiógrafo continuou a nos dar preciosas monografias sobre assuntos que interessam de perto à nossa formação.