de D. João VI uma pensão para o filho, obteve a 30 de abril de 1819 favorável e elogiosa informação, firmada por Francisco de Borja Garção Stockler. Acompanhavam-no atestados do Seminário São José, de frei Marcelino de Santa Matilde Bueno - professor de filosofia racional e história eclesiástica, de Renato Pedro Boiret - professor de francês, de João Joyce - professor de inglês e da Academia Real Militar - todos assegurando o proveito de seus estudos.
Apesar disso, um novo requerimento, este do próprio Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, voltou à carga no ano seguinte, assim explicando as suas pretensões, de acordo com a papeleta que o resume:
"Tendo frequentado as Aulas de Latim, Francês, Inglês, Filosofia e História Eclesiástica com aproveitamento, como mostram os documentos n.° 1.° até o 4.°, passou a frequentar a Academia Real, onde está em 3.° ano, tendo sido aprovado nos dois anteriores, e premiado no 1.°, como provam os documentos n.° 5.° até 8.°.
"Desejando adiantar seus conhecimentos indo à Universidade de Coimbra, para poder melhor empregar-se no Real Serviço, bem como seu Pai, como prova o documento n.° 9.°, não o pode fazer sem o socorro de Vossa Majestade, visto que seu Pai não tem meios para isso, e se acha onerado de numerosa família, a quem o Suplicante deve servir de Amparo na falta de seu Pai: e por isso -
"P. uma Pensão, do modo que for do Real Agrado enquanto o Suplicante seguir os estudos em Coimbra."
A este resumo segue-se a informação:
"Somente em Medicina é que se dão algumas assistências, e como não declara a que pretende seguir, precisa declará-lo."