número subiam. — Expedições enviadas contra eles, seus insucessos e sua repercussão econômica. — III — As Companhias do Comércio. — Necessidade da formação de um juízo seguro sobre tais empresas. — Seus extraordinários privilégios. — Causas que teriam levado a essa instituição: a necessidade de uma nova fonte de rendas ou a garantia das frotas e das vias oceânicas, inçadas de corsários? — As Companhias e a livre concorrência comercial. — Abusos e extorsão. — Proibição do fabrico da aguardente e do hidromel no Brasil. — Resultados dessa medida. - Destruição dos alambiques. — Queixas e protestos das capitanias. — Representação dos povos daquém e dalém-mar ao Rei contra as Companhias de Comércio. — Lista dos privilégios e regalias delas. — Opinião dos nossos escritores sobre o monopólio. — A rebelião maranhense e fim das Companhias - 77
O DESBRAVAMENTO DOS SERTÕES E A OBRA REALIZADA DURANTE O SÉCULO XVIII — A corrida vertiginosa para as minas. — As grandes bandeiras entram com estrondo nos sertões, arrebatadas pela cobiça do ouro. — A epopeia do desbravamento. — O movimento imigratório regista-se aqui, como em toda parte, do Leste para o Oeste. — O quinhão maior da conquista cabe ao bandeirante paulista. — As duas regiões a desbravar e a exata descrição de Theodoro Sampaio. — Caráter dos aventureiros e opinião de Rocha Pombo. — Antônio Raposo, símbolo da audácia bandeirante. — Qual foi a obra do brasileiro e do colono no século XVII: — desdobramento do território, abertura de estradas, fundação de povoações, lavouras e campos de criação, defesa do Norte contra o estrangeiro, restauração de Angola, na África, no domínio português, aumento considerável da produção. — Síntese econômica do Brasil nesse momento histórico - 101
SÉCULO XVIII — O NORTE, O CENTRO E O SUL EM FACE DO ESTRANGEIRO — Alvorecer do século XVIII. — Período de grandes agitações. — O perigo estrangeiro. — O Sul, o Centro e o Norte. — Portugal abre mão, pelo Tratado de 1701, em favor da França, de grandes territórios penosamente conquistados pelos colonos do Pará. — Ao Sul, a eterna tormenta da Colônia do Sacramento. — Ao Centro os ataques dos franceses. — O fator econômico