intercâmbio anglo-brasileiro. — Documentação a respeito. — A Rainha resolve-se ao golpe decisivo. — Alvará de 5 de janeiro de 1785. — Sua íntegra. — A justificação da medida pelo Ministro. — Contradições e infantilidades. — O eterno contrabando. — Crítica da justificação ministerial. — Injustiça da medida e contribuição do Brasil para as rendas de Portugal. — Ao Brasil só ficou tolerado o preparo de tecidos grosseiros, para enfardamento e vestuário de escravos, porque não convinha a Portugal fabricá-los. — Também se suprimiram as fábricas de chapéus, já existentes na colônia. — Execução da ordem régia. — Luiz de Vasconcellos e Souza, executor. — Relatório que dirigiu ao governo. — Lista dos teares existentes no Rio e seus proprietários. — Destino dado aos mesmos. — Aplicação da medida no resto do país. — D. João VI restabelece as manufaturas. — O alvará de 1808. — As demais medidas de coerção - 191
A RESTAURAÇÃO DO MONOPÓLIO — Do brilho da administração de Pombal, das suas fraquezas e de seus erros. — Depoimento de um historiador. — D. José I e suas reformas. — Coube-lhe restaurar no Brasil o monopólio, criando as Companhias de Comércio. — O plano de reconstrução financeira de Pombal é a causa fundamental dessa iníqua medida. — Papel de Mendonça Furtado, governador do Grão Pará, e irmão de Pombal, nessa restauração. — Engodos aos colonos. — Penúria das capitanias do Norte. — 32 mil cruzados, última substância da capitania. — O ministro anuncia a Companhia com o capital de um milhão de cruzados. — Decreto de 6 de junho de 1755. — Opinião de Soriano sobre a subscrição do capital. — A entrosagem mercantil dos monopolizadores. — Página impressionante. — Emissão de apólices e seus efeitos. — Repercussão do decreto na colônia. — Atitude dos jesuítas. — Pombal impõe o respeito às suas medidas pelo terror das punições: sorte dos padres Bellester e Bento da Fonseca; o caso da Mesa do Bem Comum. — O ministro e suas queixas do Brasil, reveladas em cartas a seu irmão. — Juízo crítico sobre as companhias - 219
FISIONOMIA POLÍTICA DO BRASIL ATÉ 1800 — A expansão normal do país até 1800. — Desenvolvimento e emancipação de capitanias. — Bandeiras, minas, povoamento. — O problema das fronteiras e o Tratado de Madrid. — A