circunavegatória. E o quarto, em ordem cronológica, fechador do período oceânico universal após Fernão de Magalhães, Drake e Cavendish.
Das suas façanhas marítimas e militares há, na célebre coleção de Hulsius (Sammlung von Sechs und zwanzig Schiffahrten in verschieden fremde Länder), um relato que a nossa Biblioteca Nacional possui, num dos seus mais preciosos cimélios, a Kurtze und Warhafftige beschreibung der Wunderbaren Schiffart Olivarii van Noort (1599).
De tal viagem fez-se uma narrativa em francês, a Description du pénible voyage fait autour de I'Univers par Oliver van Noord (Amsterdã, 1602, in folio), que a nossa Biblioteca não possuía em 1881, por ocasião de sua famosa Exposição de História do Brasil.
Diz-nos Yan de Almeida Prado que há dois anos viu o livro no mercado de Paris por dois mil e quinhentos francos.
Não nos foi dado ter em mãos o volume das façanhas de Oliver van Noord. Fez-nos Felix Pacheco a fineza de fornecer-nos cópia das páginas correspondentes à frustrada arribada quinhentista do famoso corsário batavo às águas guanabarinas de onde zarpou, desiludido da possibilidade de auferir quaisquer proveitos do desembarque no Rio de Janeiro.
Nascido em Utrecht em 1568, conta-nos o inesgotável e providencial Larousse, e morto nas vizinhanças de