Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

A solução de continuidade marítima proveniente do Istmo de Suez trouxe à história dos costumes brasileiros notável acréscimo de documentação de origem estrangeira, torna-se quase desnecessário lembrá-lo.

Muito menos visitados seriam a nossa costa e os nossos grandes portos, nos séculos XVII, XVIII e XIX, até 1869, se houvesse sempre e naturalmente existido a passagem que a tenacidade e o gênio de F. de Lesseps criaram.

Outras também teriam sido as consequências para o avanço da civilização, o intercâmbio dos povos e o desenvolvimento do pacifismo, sussurra-nos ao nosso lado o espírito de um observador que não supomos seja o do Sr. de La Pallice, mas podemos bem identificar como o do grande conselheiro imortalizado por Eça de Queiroz.

Mas não continuemos neste terreno das divagações partidas de hipóteses e mais hipóteses e fiquemos no dos casos concretos. E sigamos o exemplo daquele pensador que, interrogado a propósito das consequências da batalha de Lutzen, no cenário do mundo, se Gustavo Adolpho nela não houvesse perecido, em meio de seu imenso triunfo, acertadamente expendia: "a única positiva

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