parte de culpa nessas manifestações a Benjamim Constant que ele bem que propôs ao Imperador afastar o Marechal Miranda Reis do comando da Escola Superior de Guerra, sugerindo que se nomeasse para o cargo um "oficial de valor", o qual teria sido o Marechal Floriano Peixoto, se já não estivesse combinado que este substituiria Maracaju caso o Ministro da Guerra não pudesse, por motivo de saúde, continuar à frente da Pasta. Mas que o Imperador logo atalhou:
"Quer o senhor desconsiderar o Miranda Reis, que tem tantos serviços e foi tão bravo na guerra?"
Ouro Preto respondeu que não, que nunca fora esse o seu intuito, mas apenas desobrigar Miranda Reis de uma função que ele não podia mais exercer, não só por sua idade avançada como pelos encargos que tinha como dignitário da Casa Imperial. Ele seria, assim, afastado do comando da Escola e nomeado ajudante de campo do Imperador, velha aspiração sua, que por certo o compensaria largamente da perda daquele comando. Feito isto, um outro comandante advertiria Benjamim Constant da falta cometida; se não fosse atendido, fá-lo-ia diante da congregação da Escola e, se ainda assim não compreendesse o seu erro, nomear-se-ia um Conselho de Lentes para julgá-lo.
- Qual, Sr. Ouro Preto, não vá por aí, fez-lhe ver o Imperador. O senhor acredita no resultado desse Conselho? Lobo não come lobo! Olhe, o Benjamim é uma excelente criatura, incapaz de violências; é homem de x + b, e, além do mais, muito meu amigo. Mande chamá-lo, fale com franqueza e verá que ele acabará voltando ao bom caminho(423) Nota do Autor.