Projeção continental do Brasil

as lições de Ratzel, de Brunhes e seus discípulos e êmulos.

Enunciar a meta é dizer-lhe a complexidade e o árduo esforço que exige a decifração do enigma. Por mais difícil este, será preciso achar-lhe a solução, a bem do progresso e da paz desta fração do mundo. E, entretanto, para tarefa tão vasta, apenas alguns traços estão esboçados. Nem sequer está grafado o do alfabeto que deverá ser constituído.

Cumpre ler este primeiro ensaio, contudo. É uma tentativa para pôr método no caos de nossas iniciativas, tão desordenadas, procurando analisar os problemas a solver, definindo-os, vendo-lhes as reações recíprocas, as possibilidades presumíveis, os fatores que podem surgir, os quadrantes em que podem aparecer, os pontos do horizonte de que são de esperar.

Não é de desalento a impressão. Mas é de calma serena, sem desejos fracos e malsãos de anseios por ilusões otimistas quand même.

Uma primeira lição se colhe dessa análise; relanceia-se o campo da ação.

Se o século deve ser o século do Pacífico e da América do Sul, imprescindível é sondar e definir as características dos termos em presença.

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