onde se manteve em constantes pesquisas, por espaço de ano e meio.
A fauna da região, as suas plantas características, os seus insetos passaram pelas suas mãos e foram vistos através de suas lentes.
Um fato principal animava o estudioso da nossa natureza — a melhora considerável de sua saúde, a ponto de se sentir completamente restabelecido e disposto a voltar ao seu país, para onde levava uma série rica de coleções para o Museu de História Natural.
Antes de partir para o Rio esteve em contato com os índios Coroados e Coropós, em S. Fidelis.
Não conhecemos nenhuma referência a esta parte de suas excursões, o que prova o seu desinteresse pelas questões etnográficas, que não passaram despercebidas de outros naturalistas estrangeiros, que a esses assuntos deram bastante importância.
Nota-se aí uma exclusiva preocupação pelas ciências de sua predileção, a ponto de se alhear de maneira singular de tudo mais que o cercava. Nenhuma referência encontramos ao estado da sociedade da época, aos seus costumes, etc.
Empolgado pela natureza brasileira, por suas riquezas botânicas e faunísticas, ele, que esteve em contato com a gente simples, com o rico proprietário da gleba, com os habitantes semisselvagens das florestas, nenhum comentário fez do meio social em que viveu, como se não existissem os problemas, que tanta atenção despertaram de outros naturalistas.
Não diremos que lhe tenha faltado a agudeza do espírito crítico, mas pressentimos a singular força de simpatia e adaptação, que mais tarde se manifestou