escrevem trabalhos quase sempre num estilo pouco afeito à massa popular.
Alguns mesmo, certamente os de ciência mais acanhada, procuram um linguajar nebuloso e uma terminologia complicada para dar aos leigos a ideia duma cultura invulgar.
Não segui nenhum desses caminhos.
A linguagem adotada foi a mais simples. Os pormenores técnicos foram evitados. As estatísticas reduzidas ao mínimo. Em cada capítulo focalizei as feições principais dos problemas, encarando-os sempre sob um ponto de vista eminentemente nacional.
Procurando dosar os assuntos de acordo com a importância que representam ou já representaram, é natural que tivesse discorrido mais sobre ferro, carvão, ouro e diamantes.
Episódios históricos, comparações e informações pessoais colhidas em viagens, serviram bem para amenizar a aridez própria aos assuntos tratados.
Fiz um livro não para técnicos, mas para o grande público. Um livro onde se