práticas e não de hinos ao pico de Itabira ou às esmeraldas de Fernão Dias.
Já temos alguns laboratórios de pesquisas, comparáveis aos melhores do estrangeiro e o que lhes falta apenas são recursos para se tornarem mais eficientes e poderem representar o importante papel que lhes é destinado.
A grande crise não é de reativos ou de aparelhos, esses podem ser facilmente adquiridos por telegrama ou carta aérea.
Os Allis Chalmers, Deister, Skoda, Humboldt, Krupp, Bayer, Merck, Zeiss e Leitz estão sempre prontos a fornecer material mediante as maiores facilidades.
O nó vital é a crise de gente.
Profissionais brasileiros não podem ser adquiridos a troco de dinheiro, nem formados a 90 dias de prazo.
Só um longo regime de instrução técnica, contínuo e bem idealizado, pode nos proporcionar o indispensável fator humano.
Quando tivermos gente capaz e crédito fácil o Brasil poderá, então, ser forte e prosperar rapidamente porque terá ferro, carvão, ouro e petróleo.
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