Ao sul, Azambuja, no vale fertilíssimo do Tubarão, daria origem a outra série de colônias e, estas, a outros tantos municípios.
De várias etnias foram os colonos enviados para Santa Catarina. Todavia os que demonstraram maior capacidade colonizadora, maiores qualidades de expansão e que se tornaram de maior projeção na vida econômica e social do Estado foram os alemães e os italianos. Franceses, belgas, ingleses não conseguiram demonstrar esta capacidade e as colônias que fundaram, em pouco tempo se extinguiram.
Elementos aptos para o trabalho agrícola, criados e acostumados na lavoura, dispostos a enfrentar o meio e a vencê-lo, verifica-se logo o seu adianto e o seu engrandecimento.
As póvoas e as colônias que fundaram tomaram, mais ou menos rapidamente, vulto, destacando-se, transformando-se muitas delas em lindas e desenvolvidas cidades, de vida intensa e progressista.
Muita vez, no entanto, procura-se cotejar estas colônias de rápido desenvolvimento e as antigas póvoas do litoral.
Não há que negar a benéfica influência da colonização, que tem garantido ao Estado um progresso crescente e uma prosperidade constante. Deve-se ao imigrante as lavouras extensas, o trabalho metódico, a persistência tenaz com que se dedicou ao amanho da terra. A ele, ainda, o erguimento das cidades modernas, de agitada vida comercial e industrial.
Todavia, não há pontos de contato entre estes colonos e aqueles primitivos povoadores, bem ao contrário, há muita diversidade, dificultando um cotejo justo e seguro.