dia tomavam os rebeldes conta da Estação Ferroviária, cujo agente solicitou garantias ao Governo. A ação conjunta dos Chefes de Polícia dos Estados de Santa Catarina e Paraná não chegou a se fazer sentir, no emprego das medidas coercitivas combinadas, pois à tarde do mesmo dia, por intervenção dos moradores das cidades vizinhas, Porto da União e União da Vitória,(425) Nota do Autor dispersou-se o grupo revolucionário, não logrando assim maior repercussão o movimento.
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Em 1923, com a revolução havida no Rio Grande do Sul, muita gente imigrou instalando-se na região serrana. Pouco tempo depois o Cel. Eliziario Paim, comandante de um corpo de provisórios rio-grandenses, passou a fronteira catarinense, organizando um acampamento nas proximidades do Irani.
Tomando conhecimento do ocorrido, o Governo do Estado, que havia dado ordens para desarmar todos os grupos revolucionários que demandassem o Estado, não poderia consentir que uma força armada, embora do governo legal de outro Estado, penetrasse em território que havia acolhido tantos fugitivos. Determinou, então, a partida de duas companhias da Força Pública para o local. Mas o Cel. Paim já havia levantado o seu acampamento, de retorno ao Rio Grande. Como os passos sobre o Uruguai estavam todos vigiados pelos revoltosos, dirigiu-se a tropa para o município de Campos Novos, a fim de transpor o passo do Pelotas. Seguido sempre pela Força Pública do Estado, a pequena