dos seus efeitos: PM, pp. 127-128, 178; PN, pp. 128-129.
53. - [v. nº 114]. - Mas enquanto a razão desinteressada se abstém de vigiar os acontecimentos, uma razão há que os utiliza: a razão dos apetites e dos interesses pessoais. É esta a verdadeira divindade desses pretensos poderes do mecanismo social. Esteve, outrora, em mãos dos soberanos e das aristocracias; está hoje nas dos homens de negócios: PM, pp. 128, 178; PN, pp. 128-130; ON, XVII-XVIII. [v. "Política e Governo", 32].
54. - No mundo político, entretanto, toda a gente está de acordo em que os fatos da vida social se traduzem em problemas e que estes problemas pedem soluções. Nisso a política se mostra mais científica do que muitas ciências: PM, p. 128.
55. - Os militaristas clássicos entendem que os problemas desta época devem ser solvidos pelas nações superiores, apoiadas nas armas: PM, p. 128.
56. - Os imperialistas literais apoiam-se erradamente em Darwin para esperar que tudo se resolva pela seleção, esquecendo-se, todavia, que a estrutura física do nosso organismo seria incapaz de produzir toda a vida que temos realizado, se não fosse dotada de certos poderes ainda não compreendidos pelas ciências - os das nossas funções psíquicas, sobre os quais a vida em sociedade opera