O doutor Floro secretariava o padre. A réplica de Canudos era surpreendente: a argúcia do médico (desde 1908 acólito do beato) fora buscar no Rio de Janeiro a aliança preciosa. O "Conselheiro" fora imolado porque se suspeitou de sua conivência com a oposição federal. O padre Cícero venceu, porque fez jogo inverso: tornou-se no seu oásis cearense, campeão da "legalidade"... pinheirista. O Dr. Floro, presidente da assembleia cindida, intitulou-se governador do Estado, cuja capital mudara para Juazeiro. Sem perder tempo, Franco Rabelo despachou contra ele todo o batalhão policial. Este contava investir um arraial, e encontrou um reduto. Em seis dias os fanáticos (seguramente guiados por hábeis técnicos militares) construíram, inexpugnável, uma trincheira de circunvalação, de três léguas. O batalhão voltou para o Crato. Os rebeldes criaram alma nova. A segunda expedição fracassou igualmente. Dispersou-se em Barbalha. O comandante teve a ideia original de aconselhar aos soldados a fuga, apontando-lhes o deserto. Diante desse desbarato, o inteligente Dr. Floro tomou a ofensiva. Os cangaceiros marcharam sobre o Crato, que se rendeu e, de roldão, sobre Fortaleza(259). Nota do Autor Um espetáculo sem precedentes: o desfile dos "penitentes" de rosários pendurados do "rifle", o cortejo dos guerrilheiros de "parnaíbas" no cinto e peitos nus condecorados de amuletos, a grande investida dos "afilhados" do "padim Ciço" (padrinho Cícero),