Evaristo da Veiga

"acções valerosas e brilhantes de Scipião, Pompeu e do grande Scilla", a construção de um simples chafariz...

"Em quanto Phebo cresta os habitantes

Da Lybia ardente, e terra Tingitana,

Tu, ó Príncipe, a bem da espécie humana

Matas a sêde aos povos teus amantes".(7) Nota do Autor

Ao menino de doze anos não era indiferente a utilidade, o benefício daquela água dada ao povo de sua cidade, do seu sujo Rio de Janeiro. Já está aí uma manifestação do espírito público de Evaristo, que mais tarde o dominaria e o consagraria inteiramente ao bem do seu país.

Um ano depois, em 1812, ele celebrava os desastres militares dos franceses em Portugal. Por ora, nenhum sentimento nativista, nenhum patriotismo brasileiro. Dir-se-ia que eram versos de um português:

"Portugal vencedor conserva ileso

Seu inclito valor..."

Em 1813, com quatorze anos, Evaristo era um poeta português, que refletia no Brasil, com o atraso de dois decênios, o movimento literário

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