o período inicial e a idade áurea de nossas vias férreas. Também julgamos haver contribuído para um aspecto da história da Medicina brasileira, na parte que diz respeito à Homeopatia. E, de certa maneira, conseguimos coligir elementos para a reconstituição da vida social de nosso país, num período que se estende desde a década de 1860 até o início da década de 1910.
Caberá à crítica e aos especialistas dizerem se conseguirmos atingir nossos objetivos. De ambos só esperamos receber ensinamentos, que haveremos de saber aproveitar para o futuro.
Não poderíamos encerrar estas linhas sem deixar externado, de público, nosso mais sincero agradecimento a todos quantos nos auxiliaram na preparação desta obra, fornecendo elementos guardados em suas recordações, reproduzindo acontecimentos a que não nos foi dado assistir, pondo à nossa disposição velhas fotografias, aconselhando-nos e, principalmente, estimulando-nos a prosseguir na tarefa encetada, por entre o indiferentismo ou o desinteresse de alguns. Em particular, este agradecimento é endereçado aos parentes mais próximos, irmãos e primos, que souberam compreender o alcance de nossas intenções.
Todavia, agradecimento caloroso e especial merece o Dr. Lino Ewerton Martins, bisneto do Dr. Thomas Cochrane, pelo carinho com que sempre acompanhou nosso trabalho: pôs à nossa disposição seu precioso arquivo de família; propiciou-nos o conhecimento das principais peças do processo de inventário do casal Thomas Cochrane; obteve e cedeu-nos uma fotocópia do testamento do "Honorable" Basil Cochrane, seu trisavô - documento da mais alta importância, até agora completamente inédito; e realizou, por iniciativa própria, pesquisas de grande valia para o presente ensaio.
AROLDO DE AZEVEDO
São Paulo, outubro de 1964. Rua Ferdinando Laboriau, 93.