o cargo de Camareira-Mor de D. Leopoldina, a Primeira Imperatriz do Brasil. Sua brilhante inteligência e esmerada educação moral e intelectual deram grande realce à agitada Corte do Primeiro Imperador, onde era querida e acatada. Dirigiu a Sociedade Filantrópica de Santos e jaz enterrada no Cemitério do Paquetá com sua família.
O 4° filho do Coronel Bonifácio, D. Bárbara Joaquina de Andrada, nascida em 1776, casou-se com Francisco Xavier da Costa Aguiar, filho do Dr. Bento da Costa Reis e de D. Rita Maria Leocádia, da Vila de Penela, do Bispado de Coimbra. Francisco X. da Costa Aguiar, inteligente e reto, fizera os estudos para cursar engenharia e ocupou os cargos de maior realce na província, como o de Capitão-Mor, indicado pela Câmara, que a contento geral desempenhou desde 1797 até 1818, com poderes semelhantes aos de Locotenente do Donatário. Nesse cargo escreveu uma interessante "memória sobre a origem da Vila de Santos e seu estado presente". Foi promovido a Coronel do 1º Regimento de Artilharia. Miliciana em 1802, com o exercício de Comandante do Forte de Nossa Senhora do Monte Serrate, fundado por Braz Cubas. Acumulava os comandos da Praça, das Ordenanças e do 1º Regimento de Artilharia. Foram seus filhos: Francisco Xavier da Costa Aguiar Filho, nascido a 20 de março de 1785 e que se casou com sua prima D. Maria Zelinda de Andrada, em 1818. Negociante conceituado e forte, foi Vereador desde 1819 e um dos que juraram a Constituição de 1823. Do seu casamento houve duas filhas: Maria Bárbara, que morreu criança, e Carlota Emília - mais tarde Baronesa de Penedo, de ilustre descendência.
O 2.° filho de D. Bárbara Joaquina, José Ricardo da Costa Aguiar, nascido aos 15 de outubro de 1787,