Reunida a Assembleia, é proposta a mudança da Capital para Maceió. Da exposição que lhe envia o presidente da Província, destacam-se estes trechos significativos: "É publico que nesta sedição quasi todo este Municipio tomou parte, e como em nossa legislação se não acautelaram casos semelhantes, é claro que todos aquelles que se comprometteram, deverão ficar impunes, por terem de julgar uns aos outros. Figurae-vos agora, Senhores, a administração cercada de uma população infiel, onde as autoridades foram as primeiras em se mostrar hostis ao Governo, e vereis que nova luta se não vae estabelecer entre este e o povo; luta tanto mais impolitica, quanto o Governo para sustentar sua autoridade, e evitar nova surpresa, deverá conservar-se cercado de uma força extranha e permanente, superior á capacidade da Provincia.

Tudo porém se remedia com a transferência da Capital para aquela Villa: ali (justiça se faça: Maceió tem sido até hoje um dos pontos, onde o espirito da legalidade se conservou sempre firme) a administração desembaraçada destes tropeços, vae proseguir livremente sua carreira, fóra da terrível influencia que infelizmente tem sempre predominado nesta cidade; e vós aproveitareis esta ocasião, Senhores, para fazer o serviço mais importante á vossa Província."

Aprovado o projeto por quatorze votos, apesar da brava resistência que lhe opõe Pontes Visgueiro, é sancionado; partindo o presidente no dia 15 de dezembro