Bruscamente, a 10 de agosto, o conde d'Eu telegrafa ao conde de Afonso Celso, amigo de quarenta anos leais.
"Apesar de minha saúde exigir precauções bastantes em consequência do abalo que me deixou como cardíaco, espero achar-me no Rio em princípios do próximo setembro e tomar parte com os colegas e amigos do Instituto na celebração do centenário da Independência Pátria".
Partiu no "Massilia". Trazia a princesa D. Maria Pia, viúva de D. Luis e os netos. Mas o coração traiu-o. Sentindo-se morrer pediu a Extrema-unção, aconchegando ao largo peito o Crucifixo que sua avó, a rainha Maria Amelia, lhe dera no dia de sua primeira comunhão e que tinha as indulgências plenárias.
Morreu em alto mar, a 28 de agosto de 1922...
O príncipe da Casa de França, o general vencedor de Solapo Lopez, o escritor, viajante, neto de Reis, genro de imperador, teve seu esquife flutuante como um símbolo clássico da inquietude infixável dos destinos...