O Conde d'Eu

afirmativa de valor pessoal, antevendo reformas, sonhando o futuro nivelador dum mundo que ele não conheceria jamais. De seu casamento com a filha de Mme. de Montespan deixou um casal. O filho, Luis d'Orleans e a filha, Luiza Izabel (1709-1742) casada aos treze anos com dom Luis, príncipe das Astúrias, mocinho de quinze anos doente, empurrado pelo pai, Felipe V, ao trono para morrer no mesmo ano do governo, 1724. Felipe V, mordido de macacoas, de puerilidades devotas, cheio de sestros e trejeitos, voltou a desgovernar a Espanha convulsa e agonizante.

Luis d'Orleans, o filho do regente, 1703-1742, duque de Chartres e depois d'Orleans, assumiu o título quando o pai, cansado de tédio, morreu duma apoplexia.

Sereno, culto, letrado instintivo, traduzindo os salmos e as epístolas de São Paulo, organizando um magnífico laboratório de história natural que legou ao sábio Guettard, morreu no convento de Santa Genoveva onde fazia retiradas ascéticas e contemplativas. Casara com uma princesa de Baden, Maria Joana, em 1724. A morte de Maria Joana anoiteceu a vida do duque d'Orleans. É

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